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Maria de Fátima

Brincando e Aprendendo ( Feliz Dia das "Crianças"!!)



Brincar é poder raciocinar, interagir, usar a imaginação...Crianças fazem isso muito bem e quando adultos às vezes nos esquecemos desta importante ação. Como professores de idiomas, podemos criar um ambiente de aprendizado através de atividades lúdicas e descontraídas, despertando o interesse de qualquer aluno. Todos nós temos a essência da criança que fomos um dia. Por que não aproveitarmos esta característica natural do ser humano e promovermos aulas mais significativas e prazerosas?


Tenho notado nestes últimos vinte anos de experiência como professora de inglês e consultora pedagógica, como é importante criar, adaptar e refletir quando planejamos e ministramos aulas. Métodos podem variar, mas é o professor que vai aplicá-los e decidir se suas aulas serão mais atraentes de acordo com as necessidades e interesses de seu aluno ou não.

Todo professor tem um potencial criativo a ser desenvolvido e quanto mais ideias tiver para facilitar o processo de aprendizado dos alunos, mais interessantes suas aulas serão, pois o idioma em questão pode ser melhor assimilado através de atividades interativas e lúdicas.

Professores que agem como “facilitadores” são capazes de elaborar seus próprios jogos tentando, experimentando, observando, adaptando-os de acordo com sua percepção em relação às respostas e reações de seus alunos e do material disponível.

Observo em minhas aulas que o momento em que meus alunos apreciam mais é aquele onde desenvolvemos uma conversa.

Habilidades como a compreensão auditiva e escrita e a produção escrita são extremamente importantes para a aquisição do idioma.

No entanto, é na prática oral que o aluno consegue ter mais confiança e chegar à fluência.

Além disso, conversar é muito prazeroso e quando o aluno consegue se comunicar no idioma em questão, representa uma grande conquista!!

Costumo “brincar” com os alunos por meio do jogo “Salada de Tempo Verbal” onde elaboro perguntas baseadas em tempos verbais variados, começando com os mais fáceis e terminando com os mais complexos.

Assim, o aluno pode rever estruturas de forma linear e gradativa e o professor pode identificar quais as áreas que necessita reforço.

Observando também a dificuldade de alunos memorizarem verbos irregulares no passado, proponho outro jogo.

O jogo do “O que você fez em cada dia da semana passada?”

É uma prática divertida de memorização e uso dos verbos no passado.

Outro jogo que costumo brincar com meus alunos é o do “Hey, você é o entrevistador!”

Neste jogo o aluno precisa fazer perguntas ao professor, dentro dos recursos de conhecimento gramatical e de vocabulário que ele tenha. Ou seja, com suas próprias palavras no idioma em questão.

Neste momento alunos terão a oportunidade de praticar perguntas, que poderiam ser feitas em outras situações, com outras pessoas.

Por que será que os alunos apreciam estas atividades? Elas foram excepcionais, extraordinárias? Acredito que não. Foram atividades simples que fizeram com que o aluno raciocinasse e resolvesse uma questão de forma descontraída.

Foi um momento lúdico onde o aluno pôde ter contato com o idioma para

que o praticasse sem muito receio.

Às vezes podemos pensar que adultos não têm tempo para este tipo de coisa, pois gostariam de levar o curso “seriamente”. No entanto, a atividade pode ter uma seriedade sem ser cansativa. Existe um propósito, mas a maneira com que é aplicada é divertida e descontraída.

E você, caro professor de idiomas, como tem trabalhado as atividades lúdicas com seus alunos?

Envie seus comentários!

Será um prazer compartilhar ideias com você!


Um grande abraço,


Maria de Fátima

Whatsapp (11) 93031 6063








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